quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

FELIZ NATAL!!!

A todos, especialmente aos meus alunos e respectivas famílias, desejo um Feliz Natal, com muita alegria, saúde e paz...tudo o resto vem por acréscimo.
Boas férias, crianças!


Santa Claus Is Comin' To Town

Natal na Europa...

Craciun Fericit!

Na Roménia, a quadra de natalícia iniciam-se a 6 de Dezembro (dia de São Nicolau) e prolonga-se ate 7 de Janeiro (dia de São João). Esta época celebra-se com canções, músicas, lendas e costumes. O pinheiro é enfeitado com bombons, velas, papel brilhante, pequenas figuras representando anjos ou o Pai Natal, estrelas e bolas muito coloridas que simbolizam os frutos da árvore da vida e transmitem a ideia da abundância.
Uma das mais importantes tradições romenas são os cantos de Natal. São simples canções, mas sim verdadeiras invocações do espírito natalício. Esses cantos belíssimos são como janelas abertas. Grupos de crianças e de adultos cantam cânticos de Natal com letras e músicas dedicadas ao menino Jesus, e andam, de porta em porta, na esperança que as pessoas ofereçam frutos secos, doces, laranjas ou nozes, dinheiro, etc. O líder do grupo carrega um grande estrela de madeira.
O jantar de Natal é no dia 25 e não na véspera do Natal. No dia antes da grande festa do Natal, os romenos têm também como tradição limpar e lavar a chaminé, colocando as cinzas nas raízes das árvores.
Os pratos típicos baseiam-se em carne de porco e vários tipos de enchidos. A sobremesa costuma ser uma espécie de bolos de noz ou sementes de papoila.



A Moldávia tem as suas tradições muito diferentes, ricas e originais. As mais interessantes são relativas aos feriados de Inverno.
O dia de Natal comemora-se a 7 de Janeiro. Faz-se um jantar diferente, trocando presentes entre as pessoas mais queridas e próximas da família. A árvore de Nata, que simboliza a vida e saúde, também está presente nas casas. Normalmente é uma árvore natural. Na noite do Fim de Ano, reúne-se toda a família e amigos para comemorar a passagem de ano. Nesta noite temos uma tradição especial, onde as crianças andam nas casas das pessoas (vizinhos) a cantar «plugusorul», o canto especial para o Ano Novo, a desejar às pessoas muita saúde e felicidade para o Ano Novo que vem aí, às vezes usando a campainha e, em troca, recebendo doces e dinheiro.
Também temos o Avô Gelo (Mos Craciun) que simboliza o Inverno e a velhice do ano que esta a acabar. É ele que deixa os presentes para todos os membros da família. Há pessoas que se vestem de Avo Gelo. À meia-noite há fogo de artifício e as pessoas brindam ao Ano Novo.
Raramente se monta o presépio. A família senta-se à volta da lareira a ouvir histórias contadas pelos avós. Os pratos servidos a 7 de Janeiro baseiam-se essencialmente na carne e há também muitos doces diferentes dos portugueses, entre eles uma espécie bolos com carne e outros de couve. Outra tradição é a do vinho quente com açúcar e pimenta.



Feliz Navidad

Os espanhóis no Natal acendem fogueiras e saltam sobre elas (dizem que protege de doenças). Esta tradição vem já dos tempos dos solstícios de Inverno.
Faz-se o presépio e há representações de Navidad; enfeitam-se as árvores de natal e acendem-se velas.
Na véspera de Natal vai-se à missa do Galo à meia-noite. A ceia de Natal realiza-se após a missa. É a Nochebuena. É uma festa de família em que se come peru com trufas. Também são servidas aves, marisco, cordeiro assado, caldo de pelotas, etc. Para sobremesa há o famoso tronco de Natal. Junto à árvore, canta-se até de madrugada. Quem trás os presentes são os Reis Magos, no dia 6 de Janeiro, à semelhança de Itália. É feriado nesta data. Nas véspera deste dia as crianças colocam os sapatos nos degraus da entrada de casa.

Festa de Natal

A festa de natal contou com apresentações de todas as turmas. A ajuda dos docentes de AEC foi fundamental, quer nas aulas quer na própria festa, para que tudo tivesse corrido bem e num ambiente tão descontraído...




Presente de Natal

Trabalho de grupo no exterior

Um grupo de 4 alunos (João Rafael, Mariana Santos, Mariana Carvalho e o Vasco Marques) fez um trabalho sobre Sesimbra (Cezimbra) com a ajuda da mãe do Vasco (Anabela).

Visitámos o castelo, a Fortaleza, a capela do Espírito Santo dos Mareantes, a Associação da Música, o primeiro Clube de Sesimbra. Vimos também placas a dizer Sesimbra, como se escrevia antigamente, uma pensão Piscosa, a casa do Bispo de Fez, o SAP, a Santa Casa da misericórdia, a casa assombrada e casas de azulejos.
Ficámos a conhecer muito bem Sesimbra. Apresentámos o trabalho aos nossos colegas de turma com fotografias, explicando cada um delas.
Além das visitas que fizemos, entrevistamos pessoas mais velhas, vimos folhetos e livros.

Texto construído pelos elementos do grupo

Quando foi proposto, ao meu filho e amigos, um trabalho sobre a localidade onde vivem (Sesimbra ), surgiu-me a ideia de percorrermos Sesimbra à procura da sua história. Era mais simples ir à internet, mas mais interessante é sentirmos um pouco do nosso passado.
Começámos pelo castelo, uma vez que segundo a lenda teria começado por ali a história da vila piscatória de Sesimbra.
As crianças estavam alegres e curiosas em saber o que representava cada “ monte de pedra”, “ cada buraco”, ficaram espantadas com o que tinham sido anteriormente.
Por vezes fechavam os olhos e tentavam imaginar como seria a vida no castelo (isto após terem visto as maquetas que reproduziam a vida no castelo ).
Esta pesquisa no castelo foi uma tarde de brincadeira e pesquisa: “ aprender a brincar “.
No final da tarde organizámos o resto para outro dia, e decidimos começar de manhã pela vila de Sesimbra..
Quando chegámos à vila as crianças nem sabiam por onde começar, a ansiedade e a curiosidade era tanta que se atropelavam uns aos outros. Uma vez sentados no jardim, observámos os idosos que ali passavam o seu tempo e foi então que tudo começou. As entrevistas aos idosos sobre as casas a quem pertenciam, o que tinham sido no passado, foi um absorver de conhecimento. Verificámos que a Fortaleza está estrategicamente implantada na baía de Sesimbra; visitámos os vestígios romanos, ficámos a saber que aquelas casas forradas a azulejo tinham sido dos primeiros empresários de terra, e cada uma a mais bonita; tinham como finalidade mostrar poder e riqueza. Visitámos a Capela Espírito Santo, que é digna de ser visitada, a casa mais antiga de Sesimbra ( em ruínas), que era a casa do Bispo de Fez.
Foi um trabalho de descoberta não só para eles, mas também para mim, que passava nas ruas e nem sequer me preocupava porque é que algumas casas eram forradas a azulejo. Agora olhamos com outros olhos a vila de Sesimbra, sabendo que ainda ficou muito por descobrir.
No modo de pensar, o sentir é mais valioso e preenche muito mais o nosso ser, do que ir à internet e copiar.

Anabela Pulquério, Enc. Educ.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

No Espaço Zambujal



A turma visitou o Espaço Zambujal para realizar um trabalho expressivo. A actividade correu muito bem...o resultado está à vista, as coroas ficarm muito bonitas.

Luís de Camões

Acerca de Luís de Camões…

Não há certezas da data do aniversário de Camões. Pensa-se que nasceu em Lisboa ou Coimbra entre 1524 e 1525. Pertencia a uma família de pequena nobreza, de origem galega.
Era pobre mas julga-se que estudou humanidades em Coimbra. Foi poeta da corte de D. João III. Teve o cognome de “trinca-ferro”
Era um grande namoradeiro.
Partiu para África em 1549 em busca de aventuras e juntou-se ao exército para lutar contra os Árabes. Aqui perdeu o seu olho direito, em batalhas. Quando voltou, esteve preso durante 1 ano por armar confusões e lutas. Quando saiu voltou a ser militar e foi para o Oriente, onde lutou com os portugueses e armou mais confusões. Mais tarde embarcou para Goa.
Diz a lenda que nesse naufrágio morreu Dinamene, a companheira do poeta, enquanto Camões se salvou a nado juntamente com os manuscritos de “Os lusíadas”.
Viveu em Goa até 1567e voltando para Portugal, permaneceu em Moçambique, passando fome, chegando a Lisboa em 1569 com a ajuda de amigos. Ia sempre escrevendo e namorando.
Durante 3 anos viveu com uma pensão real no valor de 15000 reis anuais. Depois voltou à miséria e morreu no hospital no dia 10 de Junho em 1580 em Lisboa.
Criador da linguagem clássica, teve reconhecimento e prestigio cada vez mais elevado a partir do séc. XVI.
Ainda hoje os seus livros vendem milhares de exemplares, estando traduzidos para diversos idiomas. O mais famoso é “Os Lusíadas”, que contam a epopeia dos descobrimentos.
Seus versos continuavam vivos em diversos filmes, musicas e roteiros.


Inês F., João P. e Mariana S.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Dança



As alunas estão a preparar uma dança para a festa de Natal...

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Restauração da Independência

Em 1578 o Rei D. Sebastião morreu na batalha de Alcácer - Quibir, no norte de África. Não deixou descendentes. Portugal perdeu a independência, terminando assim a 2ª Dinastia.
Durante os 60 anos seguintes viveu-se em Portugal um período que ficou conhecido na História como “Domínio Filipino”, já que o reino estava a ser governado pelos espanhóis.
Na altura, a Duquesa de Mântua (prima do rei) era vice-rainha e Miguel de Vasconcelos era seu escrivão. Apesar de ser português, trabalhava para os espanhóis, o que desagradava o povo.
Durante o reinado de Filipe III as condições de vida dos portugueses pioraram bastante. Estes acabaram por revoltar-se contra o governo do reino e, no dia 1 de Dezembro de 1640 puseram fim ao reinado do rei espanhol num golpe palaciano (um golpe só para derrubar o rei e o seu governo). Atacaram o palácio e mataram Miguel de Vasconcelos. O rei voltou para o seu país.
O dia 1 de Dezembro passou a ser comemorado todos anos como o Dia da Restauração da independência de Portugal, já que o trono voltou para um rei português, dando-se início à 4ª Dinastia.

Texto de Diogo B. e Tiago L.

História de Portugal

A lenda do milagre das rosas
A rainha Isabel era bastante bondosa porque passava o seu tempo a dar esmolas e comida aos mendigos.
O rei D. Dinis, seu maido, irritou-se por ver a sua esposa sempre misturada com os mendigos, e proibiu-a de dar mais esmolas.
Um dia D. Dinis viu-a sair às escondidas do palácio. Ele foi atrás dela e perguntou-lhe:
- O que levas aí, por baixo desse manto?
- São rosas !- exclamou a rainha.
Mas na realidade eram pães para distribuir.
- Rosas em Janeiro? Deixe-me ver!
A rainha Isabel abriu o regaço e para seu espanto o pão tinha-se transformado mesmo rosas.
E assim a rainha passou a chamar-se Santa Isabel.
Texto de Mariana C., Mariana Sts e Catarina A.