quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Trabalho de grupo no exterior

Um grupo de 4 alunos (João Rafael, Mariana Santos, Mariana Carvalho e o Vasco Marques) fez um trabalho sobre Sesimbra (Cezimbra) com a ajuda da mãe do Vasco (Anabela).

Visitámos o castelo, a Fortaleza, a capela do Espírito Santo dos Mareantes, a Associação da Música, o primeiro Clube de Sesimbra. Vimos também placas a dizer Sesimbra, como se escrevia antigamente, uma pensão Piscosa, a casa do Bispo de Fez, o SAP, a Santa Casa da misericórdia, a casa assombrada e casas de azulejos.
Ficámos a conhecer muito bem Sesimbra. Apresentámos o trabalho aos nossos colegas de turma com fotografias, explicando cada um delas.
Além das visitas que fizemos, entrevistamos pessoas mais velhas, vimos folhetos e livros.

Texto construído pelos elementos do grupo

Quando foi proposto, ao meu filho e amigos, um trabalho sobre a localidade onde vivem (Sesimbra ), surgiu-me a ideia de percorrermos Sesimbra à procura da sua história. Era mais simples ir à internet, mas mais interessante é sentirmos um pouco do nosso passado.
Começámos pelo castelo, uma vez que segundo a lenda teria começado por ali a história da vila piscatória de Sesimbra.
As crianças estavam alegres e curiosas em saber o que representava cada “ monte de pedra”, “ cada buraco”, ficaram espantadas com o que tinham sido anteriormente.
Por vezes fechavam os olhos e tentavam imaginar como seria a vida no castelo (isto após terem visto as maquetas que reproduziam a vida no castelo ).
Esta pesquisa no castelo foi uma tarde de brincadeira e pesquisa: “ aprender a brincar “.
No final da tarde organizámos o resto para outro dia, e decidimos começar de manhã pela vila de Sesimbra..
Quando chegámos à vila as crianças nem sabiam por onde começar, a ansiedade e a curiosidade era tanta que se atropelavam uns aos outros. Uma vez sentados no jardim, observámos os idosos que ali passavam o seu tempo e foi então que tudo começou. As entrevistas aos idosos sobre as casas a quem pertenciam, o que tinham sido no passado, foi um absorver de conhecimento. Verificámos que a Fortaleza está estrategicamente implantada na baía de Sesimbra; visitámos os vestígios romanos, ficámos a saber que aquelas casas forradas a azulejo tinham sido dos primeiros empresários de terra, e cada uma a mais bonita; tinham como finalidade mostrar poder e riqueza. Visitámos a Capela Espírito Santo, que é digna de ser visitada, a casa mais antiga de Sesimbra ( em ruínas), que era a casa do Bispo de Fez.
Foi um trabalho de descoberta não só para eles, mas também para mim, que passava nas ruas e nem sequer me preocupava porque é que algumas casas eram forradas a azulejo. Agora olhamos com outros olhos a vila de Sesimbra, sabendo que ainda ficou muito por descobrir.
No modo de pensar, o sentir é mais valioso e preenche muito mais o nosso ser, do que ir à internet e copiar.

Anabela Pulquério, Enc. Educ.